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Política e o descrédito da palavra.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009 |


A política e os políticos dificilmente serão vistos com bons olhos e respeito pela população brasileira. Fatos que jogam a favor para que isso nunca mude são muitos, mas principalmente o descrédito da palavra. Esse jogo de um dia ser situação por um grupo e no outro dia ser situação por outro grupo. A fidelidade partidária é uma tentativa de moralizar a política, mas não evita que os “donos de partidos” decidam mudar a qualquer hora e a qualquer momento. Infelizmente ainda é comum ouvir dizer: fulano “pulou” pro nosso lado.
Em Itabaiana não acontece diferente, políticos que ontem defendiam uma palavra, um gesto em um instante mudar o discurso e o que era ruim passa a ser bom. Mas e a tal palavra dada pelo um homem? Éh! Acho que “esta palavra" se torna cada vez mais rara, muito difícil de encontrar.
O empresário Edvan Amorim foi aliado de Maria Mendonça não por achar que ela é a melhor, mas por que era conveniente para ele em certo momento. A eleição da Mesa Diretora da câmera municipal de Itabaiana só veio comprovar o que era óbvio, a classe política prefere continuar a ter descrédito. Resta saber se com isso quem sairá perdendo mais. Uma coisa é certa, deste jogo de interesses quem perde mais é o povo. Atos como este praticado por Edivan do Amorim desprezaram bastante a ética e a moral na política. Isso não vale só para Amorim e sim para todos que mudam de barco, ou seja, de palavra muito rápido, modo que lhe convém.
Heleno disse que já serviu a Maria e agora servirá a Luciano Bispo. Pobre, esquece-se que deverias servir ao povo.

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