Segue parte da matéria publicada pelo jornalista Cláudio Nunes, em seu espaço no site www.infonet.com.br, onde ele faz o comentário sobre o escândalo envolvendo as eleições 2008. É uma verdadeira bomba que coloca em “cheque” a reputação até então inatingível do Dep. Arnaldo Bispo (além de Celinha Franco) e a diplomação do prefeito eleito de Areia Branca.
"...É grave a gravação que já está no MPF com o diálogo do prefeito eleito de Areia Branca, Agripino e o ex-prefeito Zé da Serraria. A cassação já foi pedida e na gravação os dois comprometem deputados estaduais com repasse de verbas das subvenções. Nas gravações, Agripino se auto-condena ao afirmar que recebeu cerca de R$ 80 mil de dois deputados (Célia Franco e Arnaldo Bispo) muito mais do que ele declarou para a Justiça Eleitoral. O procurador eleitoral Paulo Guedes, como sempre, não está se pronunciando sobre as várias denuncias que recebeu das eleições municipais, mas esta, sem duvida, é uma das mais graves porque as provas são concretas.
Mas, além da possível cassação do prefeito eleito Agripino, se o procurador eleitoral desejar poderá abrir uma caixa preta sem precedentes na política de Sergipe. No diálogo gravado, Agripino diz com todas as letras que recebeu R$ 40 mil do deputado Arnaldo Bispo “de um fundo que lá que ajuda associação”. Zé da Serraria diz: parece que é duzentos e cinquenta mil por ano. Agripino: agora é trezentos, né. Agripino: é. Zé da Serraria: para quem eles passam, para a assistente social? Agripino: não, ele me deu em dinheiro mesmo. Zé da Serraria: foi? Não, porque às vezes eles pedem para associação repassar e tal. Agripino: não tem associação não, ele tirou por lá por Itabaiana me deu dinheiro mesmo. Depois Agripino diz que recebeu dinheiro da deputada Célia Franco e que estava guardando tudo para o “final”.
O MPF pode dar uma grande contribuição para a sociedade sergipana se pedir não só a relação de todas as associações que receberam as subvenções, mas as notas fiscais de cada uma comprando produtos com os recursos e ir “in loco” ver a veracidade destas entidades e o trabalho realizado por cada uma. Cuidado, Paulo Guedes, com certeza terá grandes surpresas e receberá pressões de todos os tipos, mas como o procurador eleitoral não deve, nem teme, poderá contribuir muito para que estes recursos sejam empregados realmente para os mais necessitados e não eleitoralmente, como está comprovado na gravação. A gravação é apenas a ponta de um iceberg que afundará muita gente..."
Fonte: Cláudio Nunes
"...É grave a gravação que já está no MPF com o diálogo do prefeito eleito de Areia Branca, Agripino e o ex-prefeito Zé da Serraria. A cassação já foi pedida e na gravação os dois comprometem deputados estaduais com repasse de verbas das subvenções. Nas gravações, Agripino se auto-condena ao afirmar que recebeu cerca de R$ 80 mil de dois deputados (Célia Franco e Arnaldo Bispo) muito mais do que ele declarou para a Justiça Eleitoral. O procurador eleitoral Paulo Guedes, como sempre, não está se pronunciando sobre as várias denuncias que recebeu das eleições municipais, mas esta, sem duvida, é uma das mais graves porque as provas são concretas.
Mas, além da possível cassação do prefeito eleito Agripino, se o procurador eleitoral desejar poderá abrir uma caixa preta sem precedentes na política de Sergipe. No diálogo gravado, Agripino diz com todas as letras que recebeu R$ 40 mil do deputado Arnaldo Bispo “de um fundo que lá que ajuda associação”. Zé da Serraria diz: parece que é duzentos e cinquenta mil por ano. Agripino: agora é trezentos, né. Agripino: é. Zé da Serraria: para quem eles passam, para a assistente social? Agripino: não, ele me deu em dinheiro mesmo. Zé da Serraria: foi? Não, porque às vezes eles pedem para associação repassar e tal. Agripino: não tem associação não, ele tirou por lá por Itabaiana me deu dinheiro mesmo. Depois Agripino diz que recebeu dinheiro da deputada Célia Franco e que estava guardando tudo para o “final”.
O MPF pode dar uma grande contribuição para a sociedade sergipana se pedir não só a relação de todas as associações que receberam as subvenções, mas as notas fiscais de cada uma comprando produtos com os recursos e ir “in loco” ver a veracidade destas entidades e o trabalho realizado por cada uma. Cuidado, Paulo Guedes, com certeza terá grandes surpresas e receberá pressões de todos os tipos, mas como o procurador eleitoral não deve, nem teme, poderá contribuir muito para que estes recursos sejam empregados realmente para os mais necessitados e não eleitoralmente, como está comprovado na gravação. A gravação é apenas a ponta de um iceberg que afundará muita gente..."
Fonte: Cláudio Nunes
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